Provas encontradas nas mensagens dos arguidos da Operação Pretoriano
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O Jornal de Notícias revela este sábado novos dados sobre a troca de mensagens extraídas de um dos telemóveis de um dos arguidos da Operação Pretoriano. No seu teor, segundo a publicação, é possível constatar que Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, se assumia como "mosqueteiro" de Pinto da Costa, apelidado de "rei".
Em prisão preventiva
Na quarta-feira, Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, ficou em prisão preventiva, uma semana depois da sua detenção no âmbito da Operação Pretoriano, tal como Hugo Carneiro, apelidado de "Polaco", ao passo que Vítor Catão, adepto do FC Porto e ex-líder do São Pedro da Cova, encara prisão domiciliária.
As medidas de coação determinadas a esses três suspeitos corresponderam à promoção feita pelo Ministério Público, que não pediu privação da liberdade para os restantes nove arguidos, dos quais três tinham sido libertados no sábado e os outros seis na terça-feira.
De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” azul e branca.
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa “crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação”.