O avançado mexicano explica o seu pouco tempo em campo esta época com a mudança do sistema tático e com a concorrência. Mas gostava de poder "jogar os 90 minutos".
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Atualmente na sombra de Jonas, artilheiro da Liga e do Benfica, Raúl Jiménez vai tentando aproveitar todos os segundos em campo para se mostrar. E foi isso que o camisola 9 das águias fez na partida frente ao Vitória de Guimarães, quando, descaído para a esquerda, optou por cruzar com o pé trocado, num movimento conhecido por rabona; a bola acabou na cabeça de Jonas, que fez o 2-0, pouco tempo depois do mexicano entrar. Apesar disso, Jiménez lamenta a pouca utilização, mas compreende-a.
"Faz parte disto [do futebol]. Quero sempre jogar os 90 minutos completos de cada partida, mas neste esquema há jogadores que estão melhores do que eu. Por essa razão, vou jogando cinco ou dez minutos e tenho de dar o melhor de mim", afirma Jiménez em entrevista à Radio Marca Claro, num lamento semelhante ao que o suíço Seferovic também teve recentemente. Mesmo não sendo primeira opção na Luz, o atacante está confiante que terá o nome na lista de convocados para o Mundial. "Estou à espera de ser chamado, estou pronto e vou dando o meu melhor para conquistar essa vaga. Estou sempre a aprender, sempre a melhorar no trabalho diário", frisa.
Ainda recordando a tal rabona no sábado, Jiménez afirma que não foi a primeira vez que tentou. "Quando descaio para a esquerda para tentar rematar, este é um outro recurso que tenho. Gosto muito deste tipo de lances e tenho-o praticado. Já houve outros jogos onde o tentei e um defesa cortou, mas desta vez saiu bem." E revela o que se passou nos festejos: "Os meus colegas primeiro foram festejar com o Jonas e, depois, comigo também, o que continuou no balneário após o jogo. Isso deixou-me feliz."