
Antigo central brasileiro que conquistou dois títulos em Alvalade não vê o técnico como produto da sorte e percebe os gritos: "A equipa precisa disso"
Sem ser íntimo de Jorge Jesus, longe disso, André Cruz diz que sabe bem o tipo de treinador que o Sporting contratou para dirigir a sua equipa de futebol profissional. "Tem uma maneira um pouquinho diferente de se comportar. Muitos amigos me dizem que ele é louco, mas todo o génio tem a sua loucura. O trabalho que fez no Braga, no Benfica e o que está a fazer no Sporting demonstra que ele é excelente", comenta o antigo leão, ressalvando: "Não acredito que uma grande carreira seja sorte. Não acredito que Cristiano Ronaldo, Messi ou Neymar tenham apenas sorte. É talento puro e muito trabalho. O mesmo sucede com Jesus."
Os "gritos constantes" do treinador no banco, durante os jogos, têm, segundo André Cruz, uma razão muito objetiva: "Procura ter tudo e todos na linha. Com os gritos, mantém a atenção dos jogadores no máximo. Uma equipa precisa disso para estar sempre ao mais alto nível."
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Ser "duro" a comandar durante as partidas "não chega", afirma o brasileiro, explicando: "Acredito muito no trabalho do dia a dia. Sempre digo isto aos jogadores: antes do jogo vem o treino. Se o treino for bom e houver qualidade, provavelmente ele vai jogar muito bem. Não conheço, mas o trabalho de Jesus, no campo e também com as cabeças dos jogadores, só pode ser bom, avaliando os resultados que tem tido."
