Jesus fala da defesa, do onze e até pensa num plano de "salvação" para a equipa B
Declarações do treinador do Benfica na antevisão ao jogo com o Braga.
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Muitos golos marcados, mas também sofridos: "Os números provam que somos uma equipa ofensivamente forte. Os números provam que não somos uma má equipa a defender. O que isto quer dizer? Quer dizer que a última linha estão a trabalhar comigo há três meses e pouco. As minhas equipas sofrem sempre poucos golos, mas este ano tem sido atípico porque estou sempre a mudar aquela linha. Lesionou-se o André, saiu o Rúben, o Grimaldo lesionou-se... Estou sempre a mudar, e como não temos tempo para treinar, ela ainda não está afinada. Por estes motivos todos e agora os jogadores vão para as seleções. Temos de trabalhar mais teoricamente do que na prática. Essas minhas ideias foram elogiadas na Europa, na minha primeira passagem pelo Benfica. Não é pela falta de qualidade do jogador. São as várias mudanças e não poder trabalhar com eles na prática".
Onze inicial: "O Grimaldo já teve duas lesões e não tem jogado tanto. O Nuno tem feito bons jogos, com algumas oscilações. É jovem e vai aprendendo. O André Almeida saiu (lesionado) e estamos ali a introduzir o Gil e o Diogo. O Diogo vai ter alguns erros em alguns jogos naquela posição. Isso faz-se com muito treino e muitas indicações do treinador. Não temos tido tempo para isso".
Benfica B segue com seis derrotas consecutivas: "As equipas B servem para formar jovens e mais tarde alimentar a equipa principal. A classificação é importante, mas não é o mais importante. O mais importante é formar os jogadores com qualidade para mais tarde serem integrados na equipa principal. No último jogo jogaram o Diogo Gonçalves e o Nuno Tavares, dois jogadores formados no Seixal. Claro que é importante o Benfica B, óbvio. Mas esse problema nunca se vai colocar. Nem que tivéssemos que meter os jogadores da equipa A a fazer a salvação. Esse tema não é problema".
Everton Cebolinha e as tarefas defensivas: "O Benfica sofreu seis golos nos últimos jogos. Pelo lado esquerdo foram dois golos. Claro que isso me preocupa como treinador. Não é um Benfica mais frágil a defender pela esquerda do que pela direita. Não tem a ver com o setor, mas sim com a movimentação defensiva do Benfica. Já passamos isso à equipa."
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