"Jesus? Era uma decisão com grande impacto financeiro, oito milhões de euros brutos"
Carlos Vieira foi ouvido esta terça-feira em tribunal, em mais uma sessão do julgamento do ataque à Academia do Sporting.
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Carlos Vieira, vice-presidente do Sporting na Direção de Bruno de Carvalho, testemunhou esta terça-feira em tribunal, em mais uma sessão do julgamento do ataque à Academia do Sporting. A reunião na véspera da invasão foi um dos temas abordados.
"Essa reunião foi convocada para dizer que depois do péssimo resultado do dia anterior ia chegar ao fim da linha a relação com a equipa técnica. Íamos discutir se ele [Jorge Jesus] ia treinar inclusive a equipa no jogo da Taça de Portugal", lembrou.
"Foi uma reunião complexa, longa, onde efetivamente houve uma troca de argumentos sobre a situação do Sporting. Houve uma perceção geral de que a equipa técnica não se ia manter na próxima época. Falou-se de um acordo de rescisão em que o Sporting teria de apresentar uma proposta em condições, isto porque havia mais um ano de contrato", disse ainda Carlos Vieira, garantindo: "Naquele dia não houve despedimento porque não seria possível, tinha de haver um acordo de rescisão. Era uma decisão com grande impacto financeiro, oito milhões de euros brutos. Ficou claro para toda a gente, porém, que não ia fazer a próxima época".
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