Jesus comenta situação de Vlachodimos: "Modificações num guarda-redes são mais sensíveis"
Treinador do Benfica também abordou as notícias sobre o momento de Pizzi
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Jorge Jesus foi questionado sobre as notícias que dão conta das eventuais saídas de jogadores como Pizzi, Vlachodimos ou Gonçalo Ramos que estão descontentes com a sua situação. O treinador abordou os casos do médio e do guarda-redes.
"Está a obrigar-me comentar uma notícia que abordamos aqui dentro da nossa casa e que nos dá vontade de rir, eu e os jogadores que são nomeados. O Pizzi só não fez no Benfica quatro jogos por problemas de covid. De resto, jogou sempre. É o jogador do Benfica com mais minutos. O Ody [Vlachodimos] estava a jogar até há um tempo atrás, como é normal num treinador as modificações num guarda-redes são mais sensíveis. Se for um avançado podes mudar com mais facilidade e esse avançado também pode jogar na direita ou na esquerda. O guarda-redes é mais sensível quando se muda porque o treinador acha que é o momento de se mudar e eu mudei. E ele tem continuado a trabalhar bem. Se me disser está na mesma feliz, isso não existe. Os jogadores estão mais felizes quando estão a jogar. Numa equipa grande é normal jogarem mais uns do que outros. Se não quiseres ter esse problema não podes jogar numa equipa grande. Nem no Benfica, no Real Madrid, nem no Barcelona, nem em qualquer outra grande equipa do mundo. Se quiseres jogar todos os domingos tens que jogar numa equipa do meio da tabela para baixo. Se tens um nível alto, com muita concorrência, em todas as grandes equipas é assim".
Porque muda de vez em quando muda de tática, ao contrário do que acontecia em épocas anteriores?
"O futebol vai avançar para que os treinadores e as equipas tenham um sistema padrão mas depois tenham várias alternativas. O futebol vai estar muito parecido com outras modalidades coletivas como o basquetebol, o andebol que durante o jogo os seus treinadores e os seus jogadores mudam completamente as táticas e o futebol vai avançar para isso. A minha ideia é essa: é pensar que hoje não pode ter só o plano A, tem que ter o plano B, C ou D e eu como treinador penso assim".