No ensaio com o Estoril, como acontecera no treino com os bês, Jesus tirou espaço a Jota, Dyego Sousa e Zivkovic
Corpo do artigo
Com as entradas já vistas e as que ainda estão para acontecer no plantel do Benfica para 2020/21 fica cada vez mais óbvio que o espaço tem encurtado para alguns atletas.
Depois de um primeiro aviso indireto deixado no teste "caseiro" contra jovens da equipa B e sub-23, onde também não tiveram possibilidade de se mostrar, Jota, Zivkovic e Dyego Sousa ficaram sem minutos no exame frente ao Estoril, no sábado passado, no Benfica Campus, mostrando assim que a porta de saída está cada vez mais aberta ao trio.
Os dois extremos e o avançado, por motivos e contextos diferentes, estão cada vez mais longe de aspirarem a ser opção para o novo técnico e a sua não utilização até agora, numa espécie de dois cartões amarelos, vistos neste arranque de pré-época, faz antever o "vermelho" para este trio.
As chegadas de Everton e Waldschmidt, ambos aprovados por Jorge Jesus, e de Pedrinho, já assegurado antes da chegada do técnico, limitam o espaço tanto de Jota como de Zivkovic. No caso do jovem português, teria aqui mais uma possibilidade de mostrar que merece mais minutos, algo pouco conseguido com Rui Vitória, Bruno Lage e Nélson Veríssimo, mas a não utilização nos dois particulares feitos provam que tudo está igual ou pior para si.
Zivkovic é um caso diferente. A entrar na última época de um contrato milionário, onde vai passar a ganhar cinco milhões de euros brutos, o sérvio tem, tudo indica, guia de marcha traçado. Do lado da SAD, vender ou rescindir seria a solução, mas o extremo já mostrou não estar disposto a facilitar.
Já Dyego Sousa, e com Waldschmidt, Vinícius, Seferovic e, à partida, mais dois avançados a caminho, também tem pé e meio fora das opções, ele que está cedido até dezembro pelo Shenzhen FC, da China.
12547633