"Investigações criminais no futebol saíram de cena graças ao rebuliço do Sporting", lembra Rogério Alves
Advogado e candidato a presidente de Mesa da Assembleia Geral falou ainda do papel dos investidores nas SADs
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Rogério Alves foi um dos intervenientes no painel sobre a governação no Sporting na convenção "Sporting Talks" e começou por falar sobre o papel dos investidores nas sociedades desportivas. "O paradigma inicial no Sporting era: tu vais mandar na SAD, mas não vais ter a maioria. O Sporting não tinha a maioria do capital da SAD, mas sim o Grupo SAD. A SAD só existe porque existe clube. Por mais que os investidores externos o possam lamentar, é uma verdade. A SAD é o corpo do clube. É uma manifestação de personalidade jurídica ligada ao futebol. Não poderia haver uma SAD do Sporting sem Sporting. Os acionistas sabem que, em princípio, terão pouco acesso a dividendos. O que é que levará um acionista, então, a investir? Numa visão romântica, diríamos amor", sublinhou.
O advogado, e candidato a presidente da Mesa da Assembleia Geral na lista de Frederico Varandas, lembrou ainda os processos criminais que giram à volta do futebol. "Antigamente, a FIFA tinha uma certa à entrada dos poderes públicos no futebol. Isso acabou. Hoje temos investigações criminais que podem dar descida de divisão. Essas investigações saíram de cena graças ao rebuliço do Sporting, mas espero que voltem a entrar em cena."