Capitão do FC Porto concedeu entrevista à UEFA, em que fez um balanço de cinco épocas ao serviço dos dragões.
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Héctor Herrera chegou ao FC Porto em 2013, proveniente do Pachuca, e cumpre já a sexta época de dragão ao peito. Em dia de jogo com o Galatasaray, a contar para a segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, o médio mexicano falou à UEFA e abordou vários aspetos sobre a carreira de azul e branco.
"Não é fácil mudar de país, a adaptação a um novo futebol, a outra cultura, a tantas outras coisas. O futebol é muito mais rápido, mais agressivo. Os jogadores também são mais fortes", afirmou o internacional mexicano, quando questionado sobre a adaptação ao futebol europeu, destacando a importância de contar com o compatriota Jesús Corona no balneário do Dragão:
"É muito positivo. Há certos momentos em que brincamos um com o outro, as piadas são semelhantes. É um grande apoio mútuo, para mim e para ele. É sempre bom conviver com os nossos compatriotas", assinalou Herrera, a quem faltam palavras para descrever outro companheiro de equipa: Iker Casillas.
"Tudo o que possa dizer dele é pouco, por tudo o que representa. É uma lenda viva do futebol, que nos dá muita segurança. Impõe respeito, traz algo diferente, e a experiência que transmite em campo também é muito importante e positiva para nós", acrescentou o capitão do FC Porto, que tem como ídolo de sempre o antigo internacional argentino Juan Román Riquelme. Na hora de fazer uma auto-avaliação, Herrera define-se como um "box-to-box":
"Considero que sou um jogador 'box-to-box', que tanto gosta de defender como de atacar. Sou forte no jogo aéreo e nos duelos individuais. Refiro-me às recuperações, nem tanto ao ataque, mas também posso ajudar. Tenho boa visão de jogo, passo bem, chego com facilidade à área e também remato bem fora da área. Considero que estas são as minhas principais características", finalizou.