Beto brilha com a camisola do Portimonense e a fama chegou a Espanha.
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A protagonizar uma temporada de elevado nível, Beto, avançado do Portimonense, tem dado que falar e as boas exibições já chegaram a Espanha. O jogador de 23 anos foi entrevistado pela Agência Efe, que quis saber mais sobre um atacante que tem subido a olhos vistos: em 2017/18 jogava com a camisola do Tires.
"Sabia que ia chegar ao futebol profissional, mas não sabia que ia ser um dos goleadores. Acreditei sempre no meu trabalho. No Tires acreditavam muito no meu potencial e que podia chegar longe. Treinei com bolas de ténis. Fizeram de tudo para que eu evoluísse e desse o próximo passo. Chegava à baliza, falhava golos, mas acreditavam muito em mim", recordou.
"Treinei com bolas de ténis. Fizeram de tudo para que eu evoluísse e desse o próximo passo"
Beto pormenorizou esse trabalho com as bolas de ténis. "Era divertido. Consistia em tentar finalizar as bolas que me lançavam pelo ar. Acreditavam que se o fizesse com uma bola de ténis, com a bola de futebol seria muito mais fácil", explicou.
Depois de uma passagem pelo Olímpico do Montijo, Beto chegou ao Portimonense em 2019/20. "Tive algumas dificuldades de adaptação e, entretanto, fui para a equipa sub-23, Fiquei triste, mas compreendi que fazia parte da minha evolução. Fiz golos e subi à formação principal", disse, antes de ser confrontado com uma curiosa situação: o rótulo de Haaland do futebol português. "Ele é muito melhor. Temos um estilo de jogo parecido, sim. Ele é como eu, faz tudo dentro de campo", comentou, entre sorrisos.
Admirador de Samuel Eto'o, Beto tem algumas referências no futebol português. "Gosto muito do Luiz Carlos, do Paços de Ferreira, um jogador com muita capacidade de resiliência. Taremi, um avançado muito inteligente e Paulinho", enumerou.
Beto, refira-se, leva até ao momento seis golos marcados em 20 jogos pelo Portimonense esta época.