Internacional sueco parece insaciável e quer continuar a fazer a diferença na Liga dos Campeões
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Em entrevista ao Magazine da UEFA, Viktor Gyokeres recorda o passado e os tempos de infância e fala do salto para o Sporting, onde se projetou definitivamente. “Sempre tive o sonho de jogar na Champions. Via os jogos na televisão e queria desesperadamente estar lá. Ainda só joguei um par de jogos nessa competição e sinto que ainda não deixei a minha marca”, referiu o ponta-de-lança, autor de um “hat-trick” diante do Manchester City.
Gyokeres iniciou o seu percurso de futebolista no Aspudden-Tellus por “culpa” dos progenitores. “Foi decisão dos meus pais. Eles achavam que devia treinar com uma equipa, o que ao início eu não gostei. O meu pai era também o meu treinador, era um bocadinho estranho. Fazermos essa jornada juntos ajudou-me muito, partilhámos bons e maus momentos”, reagiu, centrando-se, depois, no clube seguinte (Brommapojkarna) e nos esforços que tinha de fazer para treinar, aos 16 anos. “Era longe e tinha de ir diretamente da escola para o treino, não tinha tempo para ir a casa. Utilizava a linha verde do metro e depois andava dez ou 15 minutos. Foi muito difícil, não foi muito divertido, para ser sincero. Enquanto todos os outros treinavam normalmente, eu treinava sozinho do outro lado do campo. Foi muito difícil, mas ajudou-me a chegar a outro patamar.”
O internacional sueco explicou que lutou muito para chegar ao patamar em que agora se encontra e não se coibiu de dar alguns conselhos aos mais jovens. “Não se devem comparar com ninguém, não interessa se não estão num grande clube quando são novos, mas devem continuar a trabalhar. Se o fizerem bem, as coisas vão acontecer muito depressa”, comentou.