Reforço das águias só tem entrada no plantel prevista para julho de 2016, mas já deixa perceber que não quer fazer dos encarnados o ponto alto da sua carreira. Da Luz, quer dar o salto
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Reforço do Benfica até 2022, Franco Cervi ainda não vestiu a camisola das águias e já admite lançar-se para patamares mais elevados. Talvez suportado no trajeto de Di María - também contratado ao Rosario Central, deixou a Luz ao final de três épocas rumo ao Real Madrid -, o criativo argentino revela um dos porquês de ter optado pelo bicampeão nacional. "Foi tudo muito de repente. [...] Todo o jogador sonha em jogar na Europa e gostei do Benfica porque é um clube que abre muitas portas", frisou.
Numa conferência de Imprensa em que se sentou entre dois vice-presidentes do clube de Rosario, foi sempre com semblante sério que Cervi mostrou a felicidade pela decisão. "Esta transferência é algo muito importante para mim e para o Rosario Central. Jogo no clube desde os seis anos e sempre sonhei com a equipa principal. Foi tudo muito rápido e é muito gratificante a forma como amadureci no clube a agora posso ajudá-lo economicamente", sublinhou, aproveitando para agradecer a todos os colegas e também à equipa técnica, pois "sem eles nada disto teria sido possível".
De resto, a segunda maior venda da história do Rosario Central - a mais alta foi a de Di María, por quem o Benfica pagou 6 milhões de euros (80 por cento do passe) - fez questão de justificar a sua ausência do clássico com o Newell"s Old Boys. "Terça-feira sofri uma lesão e, no dia seguinte, quis insistir a treinar para poder jogar no domingo. Não queria perder o clássico por nada e acabei por sofrer uma distensão. Ouvi muitas coisas, que não estava a ter cuidado e afins, mas não foi nada disso. Jogo neste clube desde as camadas jovens e passei por muitos momentos. Jogar na equipa principal é o mais bonito e dói muito que se digam tantas coisas", rematou.