Acordo deverá ser semelhante ao que foi firmado com Nuno Mendes. Ordenado a subir para os 400 mil euros brutos por temporada e um aumento progressivo na ordem dos 100 mil euros por época
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A renovação do contrato de Gonçalo Inácio deverá ficar concluída antes do início da próxima temporada e, sabe O JOGO, terá, ao que tudo indica, contornos semelhantes ao que foi celebrado entre o Sporting e Nuno Mendes, ou seja, com uma componente base que será objeto de aumento progressivo a cada temporada que passe.
Aliás, de acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, o agente do atleta, Miguel Pinho - o mesmo que representa o referido Nuno Mendes -, deverá reunir-se com o presidente Frederico Varandas quando os trabalhos forem retomados na Academia, precisamente para limar as arestas que faltam no processo, sendo certo que a duração e cláusula de rescisão devem ser igualmente objeto de revisão.
Assim, em cima da mesa está a possibilidade de Gonçalo Inácio assinar um contrato com um ordenado anual bruto de 400 mil euros - num novo contexto de vencimento variável em função do tempo do acordo, o patamar dos 100 mil euros é aquele que está a ser equacionado por cada ano de contrato -, deixando assim para trás os cerca de 150 mil euros brutos por temporada, que, agora, teriam um acréscimo de mais 30 mil euros, conforme acordado na derradeira renovação, concretamente em novembro de 2020.
Ainda nesse processo, tinha ficado estipulado que o jovem defesa-central teria direito a um prémio de 100 mil euros caso participasse pelo menos 45 minutos em 20 jogos, algo que falhou por um desafio, sendo atraiçoado por uma questão física, frente ao Famalicão, e noutra por motivo disciplinar, nomeadamente a expulsão em Braga que o tirou do encontro seguinte em Alvalade com o Nacional.
Gonçalo Inácio neste momento tem um vínculo laboral válido até 2025. O mesmo deverá prolongar-se até 2026 e a cláusula de rescisão subirá. Resta saber se a mesma, atualmente nos 45 milhões de euros, passa para os 60 ou os 80 milhões de euros, mas a primeira opção é aquela que se afigura como a mais provável.
O defesa-central de 19 anos, recorde-se, começou a temporada como uma alternativa natural a Feddal, defensor que foi contratado para preencher o lado canhoto da linha de três centrais. Foi sendo, depois, testado ao centro por Rúben Amorim, mas acabou mesmo por se destacar no lado direito, retirando espaço competitivo a Neto e aproveitando os desempenhos pouco agradáveis aos olhos de Rúben Amorim de Eduardo Quaresma.
O camisola 52 terminou a temporada com 25 desafios realizados, 1722 minutos de competição e dois golos marcados, tendo a sua ausência no lote de convocados para o Campeonato da Europa de sub-21 causado alguma surpresa em Alvalade.
Segurar jovens valores é vital
Tornar mais atrativas as condições salariais dos jogadores jovens - e principais valias - do plantel às ordens de Rúben Amorim é missão considerada vital em Alvalade. Por isso mesmo, atletas como João Palhinha, Pedro Gonçalves ou Tiago Tomás vão ter os respetivos acordos revistos em alta, até porque em alguns casos o assédio de outros emblemas tem sido evidente e do conhecimento dos dirigentes leoninos. Manter a base para a próxima temporada é outro dos pressupostos impostos pelo técnico.