Dos 16 pontos conquistados pelos arsenalistas na I Liga, nove foram conseguidos com remates certeiros depois dos 75 minutos.
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O Rio Ave foi "apenas" a última vítima dos golos tardios do Braga. A perder por 1-0 já dentro do período de compensações, Banza, aos 90"+1", e Abel Ruiz, aos 90"+5", carimbaram a reviravolta no marcador, confirmando a escalada dos arsenalistas na classificação, suportada, em boa parte, pelos golos obtidos para lá do tempo regulamentar.
Dos 16 pontos conquistados pelo Braga à oitava jornada, em igualdade com o V. Guimarães, nove foram conseguidos com golos marcados depois dos 75 minutos. Bem podia dizer-se que são "15 minutos à Braga", mas, nos dias de hoje, nunca se sabe o tempo de duração do período de descontos.
A equipa de Artur Jorge é das que melhor aproveita essas pontas finais para conseguir resultados positivos. No campeonato, Chaves (Pizzi, aos 90"+5"), Moreirense (Al Musrati, aos 90"+6"), Estrela da Amadora (Ricardo Horta, aos 90"+4") e Rio Ave (Banza, aos 90"+1", e Abel Ruiz, aos 90"+5") são os exemplos desse aproveitamento fora de horas.
Nas contas dos pontos conquistados com golos marcados depois dos 75 minutos, além dos três averbados contra o Rio Ave, há a acrescentar ainda dois pela vitória (4-1) contra o Chaves (Banza, 87" e Pizzi, 90"+5", marcaram quando estava 2-2), um ponto pelo empate (1-1) na receção ao Sporting e mais três ganhos pelo triunfo (3-1) diante do Moreirense, com golos de Banza (82") e Al Musrati (90"+6").
As finalizações tardias já chegaram também à Liga dos Campeões. Backa Topola, Panathinaikos e Nápoles já tinham sido vítimas, tendo o golo ao Union Berlim valido uma importante vitória na fase de grupos e a conquista de 2,8 milhões de euros. Se o empate já valia 930 mil euros, o pontapé fabuloso de Castro, aos 90"+4", permitiu arrecadar mais 1,87 milhões de euros para a SAD bracarense.
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