Pedro Mendes perfila-se como opção para alargar as escolhas do novo treinador dos leões para o ataque.
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"Seria muito fácil, neste mercado de verão, ter comprado um avançado por 10 ou 12 M€, mas preferimos apostar na Academia", referiu o presidente leonino Frederico Varandas na entrega dos prémios Leões d"Ouro, sexta-feira passada, em Matosinhos, antes de apontar o caminho a seguir: "Temos de investir na formação para depois, sim, poder comprar por 10 M€ e converter em 60 M€".
É neste âmbito, e na atual conjuntura que os leões atravessam, com Leonel Pontes a transitar do comando técnico dos sub-23 para suceder a Marcel Keizer à frente da equipa principal - a par da venda do goleador Bas Dost neste defeso -, que se esboça a aposta em Pedro Mendes, avançado de 20 anos que evolui nos sub-23.
O melhor marcador da equipa na Liga Revelação da época passada, com 18 golos em 34 jogos, não será, de todo, o sucessor direto do ponta de lança holandês que atirou por 93 ocasiões para o fundo das balizas contrárias na 127 partidas disputadas de leão ao peito - até porque terá à sua frente na hierarquia Luiz Phellype e ainda a solução híbrida de montar um ataque móvel composto por Jesé, Bruno Fernandes, Vietto ou Bolasie. Mas, em caso de indisponibilidade do avançado brasileiro, por exemplo, Pedro Mendes será uma alternativa a levar em linha de conta por Leonel Pontes, que o orientava ao serviço dos sub-23 leoninos.
Possante, fruto dos seus 1,87m e 84kg, o avançado português formado no V. Guimarães e contratado em 2017 ao Moreirense empresta poder de choque à frente de ataque e apresenta índices de eficácia bastante interessantes: precisa de menos de quatro remates para faturar, com uma taxa de sucesso de 26%. Está apostado em agarrar as oportunidades que tiver.
A indignação que foi emendada
A 10 de maio, ao verificar que o seu nome não constava da convocatória para o Mundial sub-20, Pedro Mendes não escondeu a sua indignação. "Hoje saiu a convocatória do Mundial. Bastante triste e indignado pelo meu nome não aparecer depois de fazer uma grande época com 18 golos, mas de nada serviu... era um orgulho representar a nação mas terá de ficar para mais tarde», escreveu o jogador leonino nas redes sociais, apagando depois a mensagem. Em entrevista a O JOGO, reconheceu que "as palavras não foram as mais corretas.
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