Na era Rui Vitória, nunca se marcou tantos golos (13) durante as cinco partidas iniciais, registo apenas superado pelos 15 verificados na estreia de Jorge Jesus. Seferovic e Jonas têm sido peças-chave.
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Nos cinco jogos oficiais que o Benfica disputou até ao momento [quatro na I Liga e um relativo à Supertaça] foram apontados 13 golos, um registo que apenas é superado pelos 15 que os encarnados conseguiram em igual período de 2009/10, na estreia de Jorge Jesus à frente da equipa. É neste contexto que Gabigol se apresenta no clube da Luz, tendo em específico a concorrência de Jonas, autor de seis golos até ao momento e de Seferovic, que teve quatro finalizações bem sucedidas.
A "faturação" dos avançados brasileiro e suíço está a ser determinante na contabilidade de golos das águias em 2017/18, razão pela qual as aspirações de Gabigol em ser titular no imediato se podem complicar. Desde o arranque da época que a aposta constante de Rui Vitória, no que respeita à dupla de avançados titulares, recaiu no par Jonas/Seferovic. E essa aposta do treinador das águias foi sendo retribuída por ambos. No caso do Pistolas, foi determinante em Vila do Conde, na última ronda, ao converter uma grande penalidade que valeu o empate final (1-1). Antes, já abrira caminho aos triunfos na Supertaça (3-1 ao V. Guimarães) e na Liga, no 5-0 ao Belenenses: o camisola 10 do Benfica fez os golos que desbloquearam o 0-0. Quanto a Seferovic, já é o avançado suíço mais produtivo de sempre num início de época, com sete golos (quatro pelas águias e três na seleção) noutros tantos jogos. Gabigol terá, assim, muito que correr para ganhar espaço.
Melhor dupla do milénio a crescer
Os 13 golos das águias nos cinco jogos oficiais já disputados têm em 76,9 por cento a marca de Jonas ou de Seferovic. Aquela que já era, antes do jogo com o Rio Ave, como O JOGO explicou, a melhor dupla de avançados do Benfica num início de época aumentou o seu peso em Vila do Conde, com o tento de Jonas para o 1-1. Assim, brasileiro e suíço cavaram mais a distância para o desempenho de Cardozo e Rodrigo, par de ataque habitual no início de 2012/13: aí, os sete tentos destes no total de 12 da equipa, valiam 58,3 por cento do pecúlio ofensivo.