Há 12 jogadores Sub-23 no atual plantel principal e oito - Carmo e Veron incluídos - têm pelo menos mais três anos de ligação. Apenas dois terminam contrato no final da época.
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O FC Porto tem preparado a nova temporada com muito sangue novo às ordens de Sérgio Conceição e, ainda que seja certo que nem todos os jovens vão manter um lugar no plantel, há sinais claros de uma aposta a médio-longo prazo nos miúdos.
Os reforços David Carmo e Gabriel Veron, assim como Gonçalo Borges, detêm os vínculos mais extensos (até 2027). Diogo Costa, João Mário e Evanilson, habituais titulares, surgem logo depois.
Neste momento, há 12 jogadores Sub-23 no elenco azul e branco, oito dos quais com pelo menos mais três anos de ligação ao clube: são eles Diogo Costa, João Mário, David Carmo, Vasco Sousa, Gonçalo Borges, Gabriel Veron, Evanilson e Danny Namaso. Em sentido inverso, apenas dois terminam contrato no final da época: Francisco Meixedo, quarta opção na hierarquia de guarda-redes, e Rodrigo Conceição, lateral-direito que aspira a continuar às ordens de Sérgio, por força da indisponibilidade de Manafá, ainda a recuperar de lesão. Quase todos, acrescente-se, têm cláusulas de rescisão elevadas.
Olhando aos vínculos de longa duração, os mais extensos vão até 2027 e pertencem a Carmo, Veron - os dois reforços já assegurados - e Borges, que renovou recentemente. É de esperar que pelo menos os dois primeiros tenham papéis de relevo já em 2022/23. Seguem-se Diogo Costa (2026), dono e senhor da baliza portista, e outros dois jogadores com estatuto de titulares: João Mário e Evanilson, ambos ligados até 2025, assim como Vasco Sousa e Namaso, que vão deixando boas impressões junto de Conceição.
Os contratos de João Marcelo e Bernardo Folha estendem-se por mais duas épocas. O central brasileiro foi figura de relevo na equipa B entre 2020 e maio último e foi chamado à equipa principal no arranque da nova época. O médio encontra-se numa situação semelhante e é visto como aposta de futuro para o miolo, a que junta o facto de ser um produto da casa. Há, ainda, o caso de Romário Baró, que não entra nas contas de Sérgio Conceição - está a treinar com os bês -, e tem contrato até 2026.
Numa altura em que os jovens despertam cada vez mais atenções entre os tubarões europeus, o FC Porto vai-se precavendo como pode. A julgar pelos vínculos do contingente sub-23, a valorização da fornada é para continuar.
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