Esta segunda-feira há assembleia geral extraordinária do organismo. Entre ratificações e clarificações, a atual presidência está na berlinda.
Corpo do artigo
A assembleia geral extraordinária da Liga de Clubes, que decorrerá esta segunda-feira no Porto, irá clarificar a posição dos emblemas das duas provas profissionais face ao futuro de Pedro Proença, atual presidente do organismo, que foi alvo de intensas críticas após o episódio das cartas enviadas ao Governo e ao Presidente da República, numa tentativa de negociar os jogos da I Liga em sinal aberto.
Contestação essa que motivou o dirigente a propor o debate, nesta reunião magna, de um novo modelo de governação, o qual, se for essa a vontade expressa dos 34 associados, terá de ser implementado após AG para alteração dos estatutos da instituição, o que pode implicar novo ato eleitoral.
Novo modelo de governação implica eleições antecipadas. Proença foi eleito há um ano, mas espera por vaga de apoios para renovar vontade de prosseguir. Cancelamento da II Liga na ordem do dia
De momento, desconhece-se a posição de Proença sobre a possibilidade de ir defender o modelo que apresentará, cuja grande novidade é o fim da direção com representação dos clubes, papel que seria dividido pelo futuro Conselho de Presidentes e a direção executiva, esta com poderes reforçados. A este propósito, o presidente do Leixões disse a O JOGO que "Proença é o melhor presidente da Liga desde Valentim Loureiro", revelando o seu apoio "se for candidato". "Toda a contestação que tem vindo a sofrer resulta do facto de não estar alinhado com o sistema que domina hoje o futebol em Portugal. Ninguém tem coragem de pedir oficialmente a sua demissão", garantiu.
Serão ainda submetidas a aprovação, esta segunda-feira, as deliberações de cancelamento definitivo da II Liga, promoções (Nacional e Farense) e despromoções (Cova da Piedade e Casa Pia), assim como as cinco substituições e nove suplentes nos jogos a partir da 26.ª jornada.