Posição do técnico torna-se cada vez mais frágil e Varandas está mais isolado a suportar peça que considera essencial
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À margem da reforma do plantel em larga parte desenhada no último dia de mercado, O JOGO sabe que a Sporting, SAD está dividida em relação à continuidade de Marcel Keizer no comando da equipa.
Pré-época frustrante, goleada sofrida frente ao Benfica, entrada aos tropeções na I Liga e qualidade de jogo geram contestação no seio da administração
Além da desapontante pré-temporada - a primeira conduzida pelo técnico holandês em Alvalade -, a ponta inicial da temporada está longe de satisfazer parte substantiva da estrutura leonina, que esperava maior estabilidade em termos de identidade e produção no plano competitivo.
Pese embora as duas taças conquistadas na época passada, a verdade é que a derrota na passada jornada em casa perante o Rio Ave agravou um ambiente já desfavorável em torno da equipa técnica, alastrando à própria administração liderada por Frederico Varandas.
Keizer é encarado pelo presidente como peça essencial no projeto por si preconizado, mas são várias as vozes que internamente se têm feito ouvir em sentido contrário ao do líder, que se mantém firme na manutenção do holandês.
Derrota em Alvalade frente ao Rio Ave elevou clima já desfavorável vindo das bancadas, que alastrou a Varandas
Além da goleada sofrida aos pés do arquirrival Benfica logo a abrir a estação oficial, na Supertaça, a entrada em prova na I Liga tem provado ser igualmente frustrante, razões entendidas como suficientes para que seja reconsiderada a posição do técnico, ou não estivesse o Sporting a correr sérios riscos de passar pelo maior jejum de sempre de títulos de campeão. Seguro é que Keizer está longe de gerar consenso.
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