Entrevista - Pedro Proença acaba de assumir um cargo no Comité Executivo da UEFA e os contactos que tem mantido na cúpula do futebol mundial levam-no a acreditar num futuro risonho, sobretudo pelo nosso talento especial
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Pedro Proença defende que Portugal é uma fábrica de desenvolvimento de talento e defende para o futebol apoios que são dados a outras indústrias. Sente que o nosso produto é mais valorizado lá fora do que internamente, temas para ler nestas páginas.
Acaba de ser retificado como membro do Comité Executivo da UEFA. Qual a abrangência das funções e que relação se estabelece com a Associação das Ligas Europeias, à qual preside?
-Estou no Comité Executivo por inerência de ser presidente da Europeen Leagues (EL). A EL tem direito, concretamente o seu presidente e de forma automática, a este posicionamento no Executivo. A par de outros stakeholders como a Associação Europeia de Clubes (ECA), a EL também assume esse lugar. Quando fui eleito para a EL sabia que, obviamente, não era só para representar os interesses da Liga Portugal e da própria organização, mas era também liderar todo o processo que tem a ver com as 40 ligas da Europa e representá-las no Executivo, algo que assumirei com responsabilidade e plenos poderes.