É assim que o antigo presidente da SAD do Santa Clara sente-se e disso mesmo deu conta na primeira audiência sobre a providência cautelar que interpôs, depois da sua destituição do cargo a 24 de junho.
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No Tribunal de Ponta Delgada, Mário Batista diz que foi "traído por todos" e afirmou que ter sido "empurrado para fora da SAD".
Na audição que se prolongou durante toda a manhã desta quinta-feira, o dirigente voltou a sublinhar que a Assembleia Geral de 24 junho foi para apreciar e votar o relatório e contas da época 2013/2014, adiantando que finda essa discussão abandonou a reunião por considerar que a mesma tinha terminado.
Durante a audiência Mário Batista entrou, várias vezes em contradições, a mais evidente no que diz respeito à convocatória: o dirigente afirmou que nunca recebeu a carta mandateira com a convocatória da Assembleia Geral e sustentou a sua argumentação sublinhando que a convocatória apenas continua os pontos de apresentação e análise das contas.
A providência cautelar visa a anulação das deliberações tomadas na AG, nomeadamente a destituição do conselho de administração presidido por Mário Batista e a eleição do novo conselho, presidido atualmente por Rui Cordeiro, presidente do clube.
A audição foi interrompida até dia 18, altura em que vai ser ouvido Rui Cordeiro, o atual presidente da SAD açoriana, bem como as restantes testemunhas.
No final destas inquirições o Tribunal de Ponta Delgada vai anunciar o dia em que vai proferir a decisão relativamente a esta providência cautelar.