Frederico Varandas: "Apenas antecipámos em sete meses tudo o que já estava preparado"

Marcas na cara: “É verdade que as negociações foram difíceis, mas não justifica as marcas que tenho na cara [risos]. Tive de tirar alguns sinais e o colega dermatologista não foi muito simpático.”

Saída de Rúben Amorim: “O nosso treinador quis explicar o que se passou, confirmo que no final da época passada e início desta Amorim considerou que era o momento ideal, terminando esta época com o bicampeonato, terminar um ciclo de cinco anos, um ciclo de muito desgaste. Os adeptos têm o privilégio de viver o presente, nós temos de preparar o futuro e já o estávamos a fazer. Esta chegada do [Manchester] United não era o que queríamos, a decisão do treinador foi outra, foi de achar que era o momento de ir. Respeitámos e apenas antecipámos em sete meses tudo o que já estava preparado.” 

Tratar bem quem fez bem ao Sporting: "Bem sei o que é a indústria do futebol, bem sei toda a emoção que envolve este desporto e é por isso que é único. Nós Sporting entendemos muito bem todas as reações quando se fala de paixão. O nosso treinador criou uma relação muito forte com os nossos adeptos e, quando há paixão, há irracionalidade. Quando há separação, há dor, desgaste, desânimo. Faz parte desta indústria. Nós que estamos aqui sentados tentamos sempre ter a visão mais racional possível. E quando olho para Rúben Amorim vejo o segundo treinador com mais jogos da história do Sporting, vejo um treinador brilhante da história do Sporting. O Sporting é grande e nobre de valores, sejamos grandes. Nesta casa trataremos sempre bem quem nos fez bem.”