Alinhou pela primeira vez num jogo da I liga aos 25 anos. Em paralelo à carreira de jogador profissional, o lateral estuda Gestão na Universidade Portucalense
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Conciliar os estudos com uma carreira no futebol profissional não é muito comum, mas o Rio Ave tem Frederico Namora como exemplo de sucesso nas duas áreas. Frente ao Arouca (2-2), o lateral estreou-se na I Liga, entrando aos 89 minutos para cumprir “um sonho de menino”, conforme admitiu.
“Tive o privilégio e o orgulho de atingir esse marco na minha carreira num clube que eu tanto gosto”, disse o defesa, que cumpriu uma boa parte da formação nos Arcos e alinhou, depois, pelos sub-23 e equipa B dos vila-condenses, antes de ser emprestado a U. Leiria e Felgueiras.
“Se foi uma estreia tardia na I Liga? Não há hora certa. Sinto que estou mais maduro do que nunca. Vou dar o máximo para ajudar a equipa”, prometeu Frederico Namora, considerando que o investimento na parte académica “não atrapalhou em nada” a sua evolução futebolística. E explicou porquê. “Quando as coisas não corriam tão bem como agora e não conseguia ir buscar a felicidade ao futebol, o meu escape para estar bem psicologicamente era a faculdade. Entre as duas coisas, prefiro o futebol à força toda. Os estudos são um plano de futuro”, frisou o jogador.
Por “influência do pai”, que tem uma sociedade de advogados, começou por estudar Direito, percebendo, depois, que “a vocação não era essa.” “Estive um ano sem estudar e depois de pensar bem, mudei-me para Gestão, que é o que realmente gosto”, concluiu o jogador/estudante do Rio Ave.