Francisco J. Marques e o fora de jogo de Aboubakar no Clássico: "Tem de ter consequências"
Diretor de Comunicação e Informação do FC Porto analisou os lances mais polémicos do Clássico de 1 de dezembro
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O empate com o Benfica, no Estádio do Dragão, foi tema de conversa no programa "Universo Porto", do Porto Canal, com Francisco J. Marques a analisar os lances mais polémicos do Clássico, com destaque a três em que o FC Porto terá saído prejudicado. "Aos 18 minutos é evidente que o Jardel, apesar de ter tocado inicialmente na bola, impede o Marega de chegar à bola, que continua por ali. Aceito que possa haver outras opiniões. Depois há o lance de Luisão, aos 45 minutos. Há um movimento do corpo e o braço acompanha na direção da bola. Em qualquer parte do mundo é lance de penálti. Neste lance não aceito o que se anda aí a dizer. Há um movimento do corpo no sentido da bola e com o braço corta, então isso não é penálti? Estou pouco interessado se há ou não intenção, isso não tem pés nem cabeça. Aqui não se julgam intenções, mas factos."
O dirigente do FC Porto questionou ainda a intervenção do VAR na jogada. "Este lance é inaceitável porque há árbitro, árbitro assistente, quarto árbitro e VAR. Jorge Sousa manda esperar e logo a seguir recomeçar. Em vinte e poucos segundos, desde o impacto no braço até à ordem de Jorge Sousa para recomeçar. Como é possível uma analise séria, correta e competente do VAR nesse espaço de tempo? É impossível. O VAR tem de se convencer que mais vale demorar um pouco e ter boas decisões do que ser rápido e ter más. O VAR é um auxilio para que os árbitros cometam menos erros. E porque é que o árbitro não vai ver as imagens? É a desresponsabilização dupla. O VAR não se pronuncia e o árbitro não vai ver. Não se compreende que Jorge Sousa não tenha ido ver o árbitro. No espaço de cinco dias foram quatro pontos retirados por erros de arbitragem. O FC Porto teria mais quatro do que Sporting e oito do que o Benfica."
O último lance analisado por Francisco J. Marques foi o do fora-de-jogo assinalado a Aboubakar, com Jorge Sousa a apitar antes da bola entrar, inviabilizando a intervenção do VAR no lance. "Isto é inadmissível, inaceitável e tem de ter consequências. Um erro deste não pode passar como se não tivesse acontecido. Não é um erro de análise. O Aboubakar está em jogo 2,6 metros, um assistente que não consegue avaliar isto não pode arbitrar nas competições. É um erro tão grade que não é compreensível que, para a semana, esteja a arbitrar um jogo."
Recorde os três lances a que se refere Francisco J. Marques
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