Declarações de Francesco Farioli, novo treinador do FC Porto, esta segunda-feira, na conferência de Imprensa de apresentação realizada no Estádio do Dragão
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Primeiras palavras: "Antes de mais, obrigado pelas palavras e pela responsabilidade que me deu e ao meu staff. Para nós é um privilégio estar aqui e representar uma instituição tão icónica no futebol português e europeu. Estamos felizes por estar aqui. Aconteceu tudo muito rapidamente desde o primeiro contacto. Temos muito trabalho para fazer, estou entusiasmado e com ambição pelo que vamos enfrentar. A primeira parte é fazer regressar uma mentalidade que represente a região, a cidade do Porto e isso fez-me sentir que este era o sítio certo para estar nesta fase da minha carreira. Venho com muita ambição pelo futuro, desejo de competir e para devolver o FC Porto onde ele pertence."
Clube icónico: "O clube é icónico, histórico. Vê-se as fotografias dos troféus e a história do clube, o que o presidente fez, o Mourinho... Provaram que se pode ser treinador sem ser jogador profissional. O clube representa muito em termos de mentalidade e espírito, estive aqui a ver um jogo da Champions e a imagem que levei comigo sobre o Dragão, o FC Porto e os adeptos foram os últimos minutos em que empurraram o Inter para a sua baliza, acertaram nos postes várias vezes. Queremos trazer esse espírito, essa mentalidade. Sou um treinador muito apaixonado, gosto de ser muito ativo no banco. Temos de ter mentalidade e níveis altos de intensidade. Tudo o que não for bem preparado, terá um custo mais à frente, por isso temos de começar a trabalhar e não deixar nada para trás. Queremos ganhar e ter sucesso, mas para isso temos de estar ao nosso melhor nível."
Equipa técnica adora ganhar: “Adoramos ganhar, sei o que é preciso para ganhar e ser competitivo e é isso que queremos trazer de volta. O caminho que temos de fazer é longo, acreditamos que vamos jogar mais do que 50 jogos, o que significa ir longe nas várias competições. Temos de começar a partir do dia 11 com união e espírito fortes. Há uma palavra portuguesa que é a mentalidade, temos de ter isso. Não sei se é o maior desafio da minha carreira, mas acredito que o lugar onde estás representa o maior desafio de sempre. Ao olhar para o futuro é preciso estar muito bem conectado com o presidente. Não posso esquecer os passos que dei, os clubes onde trabalhei e que representam muito para mim. Estar aqui, representar esta cidade e estas cores significa muito para mim.”