
Vasco Botelho da Costa
LUSA
Declarações em conferência de imprensa após o jogo Moreirense-Famalicão (2-2), da 12.ª jornada da I Liga, disputado este sábado, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães
Vasco Botelho da Costa (treinador do Moreirense): "Se formos contabilizar as oportunidades, foi um bom jogo. Do ponto de vista dos índices competitivos, de concentração e de foco, ficámos um passinho atrás do Famalicão, ainda que não seja fácil ir atrás do resultado. A nossa primeira parte ficou muito aquém [do esperado]. Nem sequer conseguimos ser organizados na pressão. Foi uma questão de garra, de competitividade e de sermos mais agressivos. Poderíamos ter chegado ao intervalo a perder por mais golos, embora tenhamos tido oportunidades. A segunda parte foi diferente. Já seguimos muito mais o plano de jogo. Tivemos aproximações com muita qualidade no último terço, mas não soubemos parar como deveríamos a equipa do Famalicão. Isso também se deu por mérito da equipa do Famalicão. Foi um jogo bom para tirarmos ilações para o futuro. Se queremos mais pontos contra equipas da frente, temos de ser melhores na concentração, sem sofrer tantos golos. Se mexesse ao intervalo do ponto de vista competitivo, teria de trocar mais jogadores [a propósito das duas substituições ao intervalo]. Tivemos de respirar e de perceber que aquilo não era o que somos. As mexidas ocorreram do ponto de vista tático. Não estávamos a aproveitar as vantagens numéricas no campo.
Não me compete avaliar [se a I Liga portuguesa precisa de mais jogos como este, com duas equipas ao ataque]. Respeito muito todos os treinadores. Cada um tem a sua ideia e prepara a sua equipa de forma competente para ter sucesso. O nosso trabalho não é fácil. Há projetos onde não há tanta paciência, onde há mais interferência. O Moreirense joga assim, porque é o que trabalha. Acreditamos que este é o caminho, que esta é a nossa identidade. Cada clube tem a sua."

