O antigo dirigente do FC Porto esclareceu que foi dele a escolha de dar a camiosla número dez a Francisco Conceição.
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"É óbvio que os filhos dos nossos amigos, nossos amigos são. Mas não é pela amizade que nutro pelo Chico que hoje escrevo estas linhas. É porque estou muito orgulhoso dos seu percurso. Há dois anos, quando foi a escolha dos números para as camisolas dos jogadores, fui eu que escolhi o mítico número 10 para o Francisco. Muitos admiraram, alguns criticaram Sérgio Conceição, seu treinador e pai, pela escolha. Mais uma vez, sem razão, pois fui eu que dei o 10 ao Francisco. Quando há duas épocas se transferiu para o Ajax, não permiti que alguém usasse esse número, pois ele estaria guardado para o Francisco. E estava. Voltou a usar o 10 na camisola, e hoje todos reconhecem que é o número que merece", escreveu na obra "Azul até ao fim".
No mesmo livro, Pinto da Costa abordou o valor da cláusula de rescisão de Francisco Conceição, vincando que o valor era "baixo" por escolha do pai, Sérgio Conceição.
"A saída do Francisco foi um mau negócio para o FC Porto. Porque tem 19 anos e porque a cláusula de rescisão era, por imposição de seu pai Sérgio Conceição, relativamente baixa — 5 milhões de euros. (...) Foi um caso que me desgostou e desgastou muito, porque não queria a sua saída, mas tive de respeitar a decisão do atleta", escreveu.