"Fiquei surpreendido com Daniel Ramos, espero que os nossos caminhos se reencontrem"
ENTREVISTA, PARTE II - João Basso, central que deixou o Arouca para rumar ao Santos, salientou a importância de Armando Evangelista no seu percurso, sem se esquecer de falar do novo técnico e de... Paulo Turra
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Apesar de ter trabalhado poucas semanas com Daniel Ramos, João Basso gostou muito da experiência e salientou mesmo que no futuro gostaria de voltar a reencontrar o treinador português.
Sobre Evangelista fica uma gratidão imensa pela aprendizagem. Já sobre Turra, treinador do V. Guimarães, fica uma "boa impressão" de uma curta experiência.
Esta temporada, e ainda antes da mudança para o Brasil, teve a oportunidade de trabalhar com o treinador Daniel Ramos. Foi uma boa experiência?
-Trabalhei pouco tempo com o míster Daniel Ramos, infelizmente, e até lhe disse isso quando saí do clube. Espero que algum dia os nossos caminhos se reencontrem, porque ao longo desse mês de pré-época gostei da postura dele, dos treinos, gostei da forma como lidou com os jogadores, como dava os treinos, e a forma como via o jogo e as táticas. Fiquei um pouco triste por não ter tido a experiência de trabalhar mais com ele, acho que teria crescido muito também. Para ser realmente sincero, fiquei surpreendido com o míster e gostei muito desse mês de trabalho.
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Antes de Daniel Ramos, foi treinado por Armando Evangelista. Foi uma peça importante no seu percurso?
-Foi muito tempo com o mister Evangelista e só tenho a agradecer. Foi um treinador que confiou em mim e deu-me a confiança necessária, passou-me aquilo que eu precisava, corrigiu alguns erros, foi duro na hora que tinha de ser. Foram três anos muito bons com uma pessoa que lida muito bem com o grupo. Analisando, agora, acho que o Arouca esteve bem nas contratações dos treinadores, são técnicos que gerem bem o grupo, o ambiente e sabem fazer com que o plantel se sinta à vontade, o que é muito importante. A maioria dos jogadores que estão no Arouca passam o ano todo longe de casa e ter esse espírito de grupo é muito importante. Por isso, tiro o chapéu aos dois. Apesar de ter estado pouco tempo com o Daniel Ramos, são dois treinadores muito bons.
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No Brasil, quando chegou ao Santos, teve uma curta experiência com Paulo Turra, o novo treinador do Vitória. Como é que o descreve?
-Uma semana é muito pouco tempo para tirar alguma conclusão, mas é um treinador exigente. Mas, na mesma medida, é um treinador que tenta ver o que é o melhor para cada jogador. Ficou uma impressão muito boa.