Ferro redescobriu um novo desporto no confinamento: "Era o que mais odiava na escola"
Em declarações à Benfica Play, o defesa-central Ferro falou sobre o período de confinamento e o regresso aos treinos.
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Quarentena: "O que me custou mais foram as duas primeiras semanas, porque depois acabou por correr com normalidade. O maior desafio foi não me desleixar e não deixar para amanhã o que posso fazer hoje. E o desafio passa por arranjar coisas para fazer, tentar criar uma rotina. Claro que não é preciso fazer as mesmas coisas todos os dias."
Jogar badminton em casa: "Na escola não gostava de jogar, era o que mais odiava em educação física. Não achava piada nenhuma e agora a minha namorada disse para experimentarmos. A nível técnico ela é melhor do que eu, eu é mais na força."
Voltar aos treinos: "Não acordava tão cedo quando estava em casa. Agora às 8h15 já vou para o treino... A primeira coisaque fazemos é lavar as mãos com álcool gel, meter máscara e medir a temperatura, antes de entrarmos em qualquer sítio."
Dar mais valor a pequenas coisas: "O contacto com os colegas e as outras pessoas fizeram falta. Antes não dávamos tanta importância. Um café ou um almoço era banal e não ligávamos a isso, hoje já se dá muito mais valor."
Espécie de segunda pré-época: "Sabemos que é uma fase que não é fácil. Nunca na minha vida pensei fazer uma pré-época sozinho, sem contacto com os colegas. E é diferente, é chato, mas não podemos arranjar desculpas."