Com as chegadas do argentino e de Castillo, o avançado mexicano tem a porta de saída aberta. Benfica espera fazer encaixe.
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O avançado Facundo Ferreyra, de 27 anos, tem tudo alinhavado para ficar ligado ao Benfica nas próximas quatro temporadas. O argentino apresenta-se em Lisboa esta segunda-feira para limar as derradeiras arestas do negócio, sabendo-se que o Benfica tem para lhe oferecer um vínculo para as próximas quatro épocas. Em termos financeiros, os encarnados dão a Ferreyra um salário líquido de 2,2 milhões de euros/época mais um prémio de assinatura de quatro milhões de euros, dado que o avançado está em fim de contrato com o Shakhtar Donetsk.
Ferreyra, que na última época pela equipa de Paulo Fonseca, apontou 30 golos em 42 jogos, pode ser um trunfo de peso para Rui Vitória, que expressamente pediu a sua contratação.
Perante as chegadas de Ferreyra e do chileno Nicolás Castillo, à espera de oficialização, está aberta, ao que O JOGO apurou, a saída de Raúl Jiménez nesta janela de mercado. Os encarnados esperam um bom encaixe financeiro com o avançado mexicano, ele que custou um total de cerca de 22 milhões de euros pagos pelas águias ao Atlético de Madrid. Recorde-se que Luís Filipe Vieira, em entrevista concedida em setembro de 2016, garantiu que o mexicano "será a venda mais cara da história do futebol português". No passado, Jiménez teve portas abertas no mercado chinês, algo que poderá voltar a suceder nesta fase. Além de Jiménez, também o suíço Seferovic estará de saída, esperando os responsáveis encarnados que o helvético, pouco utilizado nesta época, se possa valorizar no Mundial que se avizinha.
Destes ajustes que a SAD está a fazer no setor atacante deriva que o plantel do Benfica na próxima época terá um trio de atacantes reformulado, com Jonas a ser o único "sobrevivente" do elenco atual.