Felipe é o protagonista de mais uma edição da Dragões, a publicação do FC Porto. Oportunidade para falar do que mudou desde a chegada em 2016
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O Felipe hoje vs o Felipe de 2016: "Quando cheguei, era o meu primeiro ano na Europa e tinha algumas coisas a melhorar. Apesar da grandeza do clube, parecia que as outras equipas já não tinham o mesmo respeito pelo FC Porto, e era importante recuperar isso. Aí, mudei um pouco o meu estilo. Senti que era preciso mais agressividade, no bom sentido, e hoje continuo a ser assim"
Adaptação e admiração: "Os elogios são sempre bons, mas temos de ter cuidado, pois elogios em demasia podem atrapalhar. Também recebi críticas, o que ajuda a equilibrar as coisas. Temos de saber separar as críticas construtivas das críticas que tentam derrubar-nos. Tenho esse filtro e isso tem-me ajudado muito desde que cheguei ao FC Porto."
Brasileiro e à Porto: "Já recebi bastantes mensagens que se referem a isso, que dizem que sou um jogador à Porto. Quando cheguei não sabia o que isso era e perguntei à malta. Eles disseram-me que um jogador à Porto era alguém que se entregava ao máximo e que fazia tudo para que a equipa saísse vitoriosa. Quando me disseram isso, naturalmente fiquei muito feliz. É bom saber que os meus adeptos olham para mim dessa forma."
Sérgio Conceição, família e balneário: "Uma das coisas em que mais martelamos é que somos uma família. Uma família é união, é um a ajudar o outro. É óbvio que há brigas, como em qualquer família, mas isso é muito bom. Tudo o que se passa no nosso balneário é sempre para somar e procurar algo melhor. Creio que isso é mais uma coisa que nos diferencia das outras equipas."