
Diogo Costa voltou a sofrer, agora em Utrecht
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Dragões sofreram golos nos últimos quatro jogos, depois de só terem encaixado dois nas 11 primeiras partidas oficiais da temporada
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O golo sofrido anteontem em Utrecht elevou para quatro o número de jogos seguidos do FC Porto sem a baliza a zeros, um registo que contrasta com o que aconteceu nas primeiras 11 partidas oficiais desta época, nas quais os dragões só foram batidos duas vezes (autogolo em Alvalade e na vitória em casa sobre o Estrela Vermelha, por 2-1).
Depois da derrota por 0-2 em Nottingham, a primeira da temporada para a equipa de Francesco Farioli, consumada com dois penáltis convertidos pelos ingleses, os portistas voltaram a sofrer do Moreirense e do Braga, sem que isso significasse perda de pontos no campeonato, mas nos Países Baixos, o golo de Miguel Rodríguez impediu o regresso aos triunfos na Liga Europa.
Disputados 15 jogos oficiais em 2025/26, a média de golos encaixados pelos azuis e brancos continua baixa (inferior a 0,5 por jogo), mas Farioli quererá ver recuperadas as chamadas "clean sheets", folhas limpas na baliza, a começar já pela partida de amanhã em Famalicão, onde o FC Porto vai tentar, pelo menos, manter a vantagem sobre Sporting e Benfica antes da terceira paragem da época para compromissos de seleções. Nas referidas 15 partidas realizadas, os dragões tiveram as redes invioladas em nove e, na liga portuguesa, só sofreram três golos em 10 jornadas, algo que representa uma continuidade para o técnico italiano, que, nas duas épocas anteriores, teve a defesa menos batida das ligas francesa e neerlandesa, ao serviço de Nice e Ajax.
Recorde-se que, em Utrecht, os dragões apresentaram um quarteto defensivo bastante diferente do normal: entre os habituais titulares, só Bednarek manteve o lugar, com descanso para Alberto Costa (entrou na segunda parte), Kiwior e Francisco Moura (nem sequer entraram em campo), o que abriu caminho à utilização de Martim Fernandes, Zaidu e Prpic.
