Ex-treinador adjunto dos dragões refere-se a um "detalhe" que "influenciou os acontecimentos"
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Rui Quinta, que foi treinador adjunto de Vítor Pereira no FC Porto, analisou para O JOGO online o clássico deste sábado entre os dragões e o Sporting.
"Foi um jogo competitivo, não muito bem jogado, com duas equipas de estilos diferentes a lutar pelos mesmos objetivos. O facto de o Sporting ter feito um golo num lance de bola parada introduziu um dado novo e que influenciou os acontecimentos, permitindo ao Sporting gerir a vantagem e obrigando o FC Porto a andar atrás do prejuizo, o que fez com que o Sporting desenvolvesse contra-ataques perigosos que lhe poderiam ter feito aumentar a vantagem mais cedo", disse Quinta, lembrando que "dentro de um quadro que implica respeito, sendo duas equipas grandes e que reconhecem valor uma à outra, os detalhes podem por em causa as ambições que se levam para um jogo". Nesse sentido, o técnico referiu que são "detalhes como sofrer um golo de bola parada, lances que o FC Porto tem sido frágil a defender, que neste caso foi o clique que tornou o jogo mais fácil para o Sporting e foi mesmo determinante".
Depois do primeiro golo de Slimani, "o FC Porto foi-se remodelando, com a intenção de ter mais presença nas zonas de finalização e de ser capaz de criar maior número de oportunidades", disse Quinta, considerando que "apesar de ter a bola e ter revelado mais preocupação de apertar com o jogo perto da baliza adversária, o Sporting não lhe permitiu grandes veleidades, acabando depois por marcar o segundo golo e matar o jogo". "A equipa do FC Porto já estava partida, o Sporting tinha mais espaço e soube aproveitar essa vantagem para definir o resultado do jogo".