Equipa sabe que as expectativas dos adeptos foram defraudadas, mas que só nasceram por aquilo que já fizeram. Contam as horas para o Moreirense, cientes do histórico complicado daquele estádio.
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O mote já tinha sido dado por Francesco Farioli no final da partida em Nottingham, partilhado pelos jogadores nas entrevistas rápidas e assumido em pleno no dia seguinte ao desaire: virar a página para o Moreirense e reagir. Exigente e até publicamente crítico com o desempenho da equipa do FC Porto em alguns triunfos, Farioli manteve a serenidade no grupo, na ressaca da primeira derrota da temporada. Sem deixar de analisar o que não correu bem, como em todos os jogos, mas focado sobretudo no que está para vir, para que ninguém fique preso ao 2-0 imposto pelos britânicos. Todos reconhecem que os adeptos esperavam uma noite completamente diferente, mas também assumem que essas expectativas se deviam ao que já fizeram desde o início da época, pelo que os jogadores estão desejosos que chegue o desafio em Moreira de Cónegos, convictos que serão capazes de dar outra resposta. No fundo, é uma questão de coerência com as ideias que eram partilhadas na sequência vitoriosa: humildade e foco no trabalho.
Por outro lado, o plantel está ciente das dificuldades que terão pela frente depois de amanhã, num campo historicamente difícil para o FC Porto e perante uma equipa 100% vitoriosa em casa. Da mesma forma que, por exemplo, mesmo os jogadores que chegaram no verão sabiam que as deslocações a Barcelos tinham provocado dissabores nos anos mais recentes. Na época passada, foi em Moreira de Cónegos que os dragões foram eliminados da Taça de Portugal, em novembro. Um mês depois, sensivelmente, venceram por 3-0 para o campeonato.
Equipa sabe que as expectativas dos adeptos foram defraudadas, mas que só nasceram por aquilo que já fizeram. Contam as horas para o Moreirense, cientes do histórico complicado daquele estádio.

