Vínculo do lateral está entre os que a SAD planeia rever, com o objetivo de ajustar o salário ao estatuto do jogador. Ligação do internacional Sub-21 português termina apenas em 2025, mas na renovação de 2020 ainda era visto como promessa. Em 2021/22 já realizou 39 jogos e, na época atual, está prestes a atingir a dezena.
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Com o mercado de transferências encerrado desde o início do mês, as renovações de contrato começam agora a concentrar a atenção dos responsáveis da SAD do FC Porto, no sentido de atenuar as diferenças de que Pinto da Costa deu conta em julho, em entrevista ao Porto Canal.
Segundo informações recolhidas por O JOGO, um dos vínculos que os portistas planeiam rever nos próximos meses, além do de Uribe - que termina em junho de 2023 - é o de João Mário. O extremo, convertido a lateral-direito por Sérgio Conceição, está ligado aos dragões até junho de 2025 e tem uma cláusula de rescisão de 50 milhões de euros, mas possui um vencimento considerado desajustado do estatuto que entretanto conquistou.
Aquando da anterior renovação, oficializada em dezembro de 2020, o internacional Sub-21 tinha sido promovido à equipa principal a tempo inteiro meses antes e ainda era visto internamente como uma promessa, pelo que os termos do contrato foram acertados como tal. De então para cá, porém, ganhou peso no seio do plantel e da equipa, ao ponto de ter participado em 39 dos 53 jogos disputados pelos azuis e brancos na última época e nove dos dez já cumpridos em 2022/23.
Embora o nível exibicional esta temporada ainda não tenha estabilizado, o potencial já demonstrado por João Mário motivou sondagens de outros clubes no passado recente. A revisão do contrato do lateral seria, por isso, uma forma de o FC Porto se proteger de um eventual assédio ao jogador.
No entanto, como vincou Pinto da Costa em julho, a SAD não embarcará em loucuras na hora de acertar novos vínculos. "Estão a ser trabalhadas [renovações] para haver melhoria de condições, porque há algumas diferenças que não são justas. Não há jogadores iguais, há condições diferentes, mas ninguém vai para um país longínquo se não tiver melhores condições. Vamos tentar aproximar o mais possível, mas sem loucuras de cinco ou sete milhões. Quem pensar nisso tem de começar já a pensar para onde quer ir", esclareceu o líder da sociedade azul e branca, em entrevista ao canal do clube, numa altura em que se discutiam as elevadas exigências financeiras de Mbemba.