Diogo Costa e João Mário entraram nesta paragem como os formados no clube com mais minutos. Martim Fernandes ainda é o mais utilizado por Vítor Bruno entre os mais jovens do plantel. Fábio Vieira viu uma lesão atrapalhar-lhe o arranque, mas os minutos do médio devem disparar até à próxima interrupção.
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A utilização de sete jogadores formados no FC Porto é a prova do olhar que Vítor Bruno prometeu lançar ao “ouro da casa”, mas o tempo de exposição dos atletas polidos no Olival da anterior paragem de seleções para a atual sofreu mudanças. O ouro mais antigo, de que Diogo Costa e João Mário são os principais exemplos, surge agora numa posição de maior destaque na montra azul e branca. E se no caso do guarda-redes não há surpresa nenhuma, no do lateral-direito o cenário é diferente, atendendo ao começo de época de Martim Fernandes. Contudo, a produção ofensiva de João Mário (duas assistências para golo), combinada com alguns problemas pessoais do concorrente, permitiram-lhe recuperar paulatinamente o tempo perdido e chegar a esta fase da temporada com mais minutos.
Apesar de tudo, Martim Fernandes ainda é um dos exemplos desse metal precioso a que Vítor Bruno fez alusão durante a apresentação com mais tempo de jogo em 2024/25. O lateral de 18 anos, a cumprir a primeira época a tempo inteiro na equipa principal, vai beneficiando do rendimento no primeiro ciclo de desafios, em que até passou pelo lado esquerdo da defesa. De resto, a média de minutos por jogo (66’), para a qual contribui o prolongamento na Supertaça Cândido de Oliveira, é ligeiramente superior à de João Mário (63’) e só fica atrás da de Diogo Costa (93’).
Foi também até à primeira paragem de seleções que se viram com maior regularidade Vasco Sousa e Gonçalo Borges. O brilho do médio foi entretanto sendo tapado pela entrada de Eustáquio no onze, enquanto o do extremo saiu prejudicado por uma exibição negativa contra o Bodo/Glimt, jogo em que Vítor Bruno exibiu pela primeira vez o de Rodrigo Mora. Uma lesão impediu que Fábio Vieira aparecesse mais cedo, mas os minutos do médio devem disparar até à próxima interrupção.