Dragões ganharam apenas nove dos 24 jogos que fizeram este século no arranque de um percurso europeu
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Os arranques do FC Porto nas competições europeias este século nem sempre têm sido com o ímpeto que os adeptos gostariam. Os dragões só meteram a primeira vitória logo na partida de uma participação continental em nove das 24 que contabilizam desde o ano 2000. A que está mais fresca na memória dos adeptos é a da última época, contra o Shakhtar Donetsk, para a Liga dos Campeões, sendo que Vítor Bruno tentará esta quarta-feira acrescentar outra e, dessa forma, iniciar uma sequência como há muito não se vê na história.
Restringindo a análise só à Liga Europa, o cenário é muito mais animador para o FC Porto, que venceu os três jogos que marcaram o início das respetivas campanhas. Duas delas terminaram com o título.
É preciso puxar a fita do tempo até às temporadas de 2013/14 e 2014/15 para se encontrarem dois triunfos seguidos a abrir dos portistas, conseguidos ambos na Champions, contra o Áustria de Viena (fase de grupos) e o Lille (play-off), respetivamente. Esse ciclo vitorioso, refira-se, teve a duração de três épocas, uma vez que em 2012/13 também tinham entrado a derrotar o Dínamo Zagreb.
Restringindo a análise aos arranques na Liga Europa, o cenário é muito mais animador para o FC Porto. O registo nas três temporadas (2002/03, 2010/11 e 2019/20) em que iniciaram o percurso europeu na segunda prova de clubes mais importante do cardápio da UEFA é 100 por cento vitorioso e em duas delas o final foi perfeito, com a conquista do troféu.
André Villas-Boas, agora na cadeira do poder, lembrar-se-á bem da de 2010/11, uma vez que orientou os azuis e brancos no triunfo frente ao Genk, no play-off de acesso à fase de grupos da competição. Só em 2019/20 os dragões não atingiram a final, travando a fundo nos 16 avos de final, contra o Bayer Leverkusen, depois de até terem entrado com uma vitória caseira sobre o Young Boys.
Marcano e Diogo Costa são os resistentes do plantel desse embate com os suíços. O espanhol foi titular e o internacional português suplente. Esta quarta-feira, só o guarda-redes estará no onze, já que o central se encontra lesionado.