Rui Barros ainda não conseguiu engrenar a máquina dos bês. Há um ano, só "estagnou" em dezembro.
Corpo do artigo
Sem Taça de Portugal para disputar - os regulamentos não permitem - a equipa B do FC Porto só volta a jogar a 26 de outubro, três semanas depois do último desaire, sábado, com o Nacional. Rui Barros vai tentar aproveitar este tempo para corrigir erros, acelerar processos de adaptação a um nível de exigência superior num plantel bastante jovem (a média de idades não chega aos 21 anos) e, acima de tudo, melhorar tanto a nível técnico e físico, mas principalmente como equipa.
Rui Barros: "Estes miúdos têm de crescer. Em termos globais, esperava mais. Temos de melhorar nestas semanas"
As seleções levam oito jogadores o que condiciona um pouco o trabalho do treinador portista que está a viver uma situação muito parecida com a da época passada. Por esta altura e com o mesmo número de jogos disputados, os bês do FC Porto ocupavam o último lugar com apenas quatro pontos conquistados e Rui Barros chegou a ser contestado. A SAD segurou-o, mesmo com resultados pouco positivos até dezembro. Foi nessa altura que a equipa encarreirou, passando a ganhar com regularidade, o que lhe permitiu terminar o campeonato com tranquilidade.
Agora, os bês portistas somam seis pontos e estão em 14.º lugar. Na Premier League International Cup "trocaram" um empate em 18/19 por uma goleada (1-5) sofrida com o Swansea. Os números apontam dois dos maiores problemas para Rui Barros resolver: a finalização e a consistência defensiva. A média atual é inferior a um golo marcado e mais de dois sofridos por jogo. Mas há muito mais para o técnico portista trabalhar...
11376419