Com Paços de Ferreira e Tondela, os azuis e brancos inverteram as desvantagens, mas tal não sucedeu com Liverpool e Santa Clara. Ainda assim, já são quase tantas reviravoltas como em 2020/21
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Frente ao Santa Clara, o FC Porto sofreu a primeira derrota em competições nacionais e repetiu uma situação que qualquer equipa quer evitar: sofrer primeiro.
Em 14 jogos, os adversários dos dragões abriram o marcador em cinco ocasiões e três delas foram consecutivas.
Na receção ao Paços de Ferreira e na visita ao Tondela, para o campeonato, a equipa de Sérgio Conceição deu a volta ao texto (2-1 e 1-3, respetivamente) mas tal já não aconteceu em São Miguel, impondo desde já a queda do primeiro objetivo da temporada, a chegada à final four da Taça da Liga.
De resto, em casa do Sporting, o FC Porto reagiu à desvantagem inicial com a conquista de um ponto (1-1) e não foi capaz de travar o ímpeto do Liverpool, no Dragão (1-5). Como é evidente, e como tantas vezes se diz no futebol, interessa é como acaba e não como começa, mas não deixa de ser uma nota para reflexão, assim como o facto de, na época passada, o FC Porto ter sofrido primeiro em 11 partidas e consumado a reviravolta em três.
Um desses 11 encontros foi a receção ao Boavista, que visita o Dragão depois de amanhã. Em 2020/21, os axadrezados estiveram a vencer por 2-0 e o marcador encerrou em 2-2.
Por comparação, Sporting e Benfica viram-se menos vezes nesta situação, apesar de terem mais jogos realizados. Em 15 desafios, os leões entraram a perder em quatro e deram a volta na Supertaça, frente ao Braga, enquanto os encarnados, com mais quatro partidas nas pernas do que os portistas (qualificação para a Liga dos Campeões), começaram atrás em três e lograram a reviravolta na receção ao Tondela.