Atualmente no Brasil, o antigo avançado Rafael Porcellis, agora agente de jogadores, continua a seguir o Feirense, clube que o marcou. A contratação de Filipe Rocha, que o orientou no U. Madeira, "blindou" o plantel
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Depois de um mau começo de campeonato, o Feirense, candidato assumido à subida, cresceu com a chegada de Filipe Rocha ao comando técnico e ocupa o terceiro lugar, a seis pontos do Farense, mantendo vivo o objetivo de época. A paragem do campeonato, motivada pela pandemia do Covid-19, chega num momento em que o emblema da Feira segue numa série de onze jogos sem perder, com vitórias nos últimos seis.
Rafael Porcellis, antigo jogador do clube que diz muito aos adeptos do Feirense, jogou no emblema de Santa Maria da Feira nas épocas 2013/14 e 2015/16, tendo participado na última subida à I Liga. Nessa campanha, o ponta-de-lança participou em 29 jogos e apontar oito golos que ajudaram o Feirense a festejar na deslocação a Chaves, na última jornada da época 2015/16. "Esta recuperação, faz-me lembrar a última subida: na jornada 40 das 46 do campeonato, estávamos em sexto lugar e precisávamos de ganhar os cinco jogos seguintes para conseguir o objetivo. O Feirense tem essa mística... Nós conseguimos e nesta época acredito que seja possível voltar a subir", comparou Porcellis, embora receoso que interrupção do campeonato possa ter efeitos negativos na equipa: "A paragem não é boa para quem vem de uma sequência positiva como o Feirense... provoca uma quebra no ritmo e na confiança que a equipa tinha, já que todas as semanas estava a conquistar resultados positivos. Pode ser bom para quem tem jogadores de fora por lesão, mas para quem está num ritmo de vitórias, o melhor mesmo era jogar todos dias para aproveitar a boa fase."
Esta recuperação, faz-me lembrar a última subida: na jornada 40 das 46 do campeonato, estávamos em sexto lugar e precisávamos de ganhar os cinco jogos seguintes para conseguir o objetivo. O Feirense tem essa mística
Sobre a recuperação na tabela classificativa, o antigo avançado entende que a aposta em Filipe Rocha, que o orientou no União da Madeira, foi fundamental. "A chegada do Filipe Rocha, um treinador que já esteve na I Liga, deu uma blindagem ao plantel que lhe permitiu aguentar a pressão dos resultados negativos e, depois, trabalhar com mais tranquilidade", disse Porcellis, que continua a acompanhar, embora à distância, um dos seus clubes do coração. "O Filó [Filipe Rocha] gosta de uma equipa competitiva e a praticar um bom futebol quando tem a bola", analisou.