Farioli: "Cada contacto tornou-se falta. Será interessante haver o mesmo critério..."

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FC Porto teve muitas dificuldades a construir a partir de trás, recorreu a bolas longas: "Acho que é bom se amanhã ambos virmos o jogo e não concordo... o jogo não foi fluido, mas de ambas as partes. Nós recuperámos a bola duas ou três vezes na nossa área e foi um jogo que esperávamos e que tivemos de jogar. O facto de termos jogado mais com bolas longas do Diogo [Costa] foi pela pressão homem a homem [do Braga], assim não há espaço".

Eficácia foi chave deste triunfo? "É sempre, mas mais do que isso foi a fome de rematar, o golo de Borja [Sainz] foi um exemplo disso, tal como outros momentos em que tivemos três jogadores a atacar a baliza e não conseguimos por centímetros. Eficácia é sempre chave".

Braga pressionou muito individualmente, que dificuldades isso criou? O que quis com a substituições de Rodrigo Mora e Francisco Moura por Gabri Veiga e Martim Fernandes? "O Braga é uma das poucas equipas que, como nós, defende assim, muito agressivamente nos duelos individuais. Nós fazemos isso porque achamos que é uma vantagem e eles começaram a defender assim recentemente, isso dá-lhes vantagens e eles estão num momento muito positivo. O jogo não podia ser muito diferente com esta identidade das duas equipas. Depois, cada contacto tornou-se falta e eles puderam jogar muito com as mãos, pés e continuar... Quero dizer que essas circunstâncias mudaram o jogo e infelizmente não foi a primeira vez".

Nervos no banco com a arbitragem, quais foram as queixas? "O que é particular é a forma como as coisas... Será interessante haver o mesmo critério de avaliação em tudo o que acontece. Agora 28 pontos, vencer, vencer, vencer... de alguma forma assim é mais fácil acalmar, mas toda a gente tem olhos para ver e, para mim, isto é a parte mais evidente. Pode-se criar irritação, mas os jogadores portaram-se muito bem, apesar de não ter sido fácil controlar as emoções de toda a gente".