Médio português nascido na África do Sul ficou livre e assinou pelo Nacional.
Corpo do artigo
Num longo texto publicado na sua página oficial da rede social Facebook, o médio Marakis assumiu com o agrado o fim da "tortura psicológica que durava desde o passado dia 14 de dezembro". O médio, ex-capitão do União da Madeira, viu ser-lhe dada razão no processo de rescisão unilateral movido contra o clube por estar com mais de dois meses de ordenados em atraso. Era por isso um jogador livre para assinar, tendo rubricado um contrato com o Nacional.
Marakis assume que rescindiu por ser "capitão" e que o fez pelos colegas. "Sabia que a partir do momento que rescindisse tudo iria ser feito para me prejudicar, mas sabia também que tudo iriam fazer para garantir que mais nenhum jogador o fizesse", afirma, para agradecer o apoio de Joaquim Evangelista.
O União da Madeira, atual 14.º classificado da II Liga, um ponto acima da linha de água, não reagiu às acusações.
https://www.facebook.com/sergiormarakis/photos/a.535289739912563.1073741827.183743291733878/1550848051690055/?type=3
O jogador de 26 anos iniciou a carreira no Marítimo, nos escalões de formação do emblema madeirense, passando depois pelo Sporting, nas épocas de 2006/07 e 2007/08. Depois de uma fugaz passagem pelo Oeiras, o futebolista nascido na África do Sul retornou ao Marítimo, no qual alternou jogos entre a equipa B e a principal, sem nunca ter conseguido se impor no plantel principal dos verde rubros.
Depois de várias épocas nos maritimistas, Marakis chegou ao União da Madeira, na época 2016/17, mudando-se desta feita para a Choupana, onde representará os alvinegros por uma época e meia.