Marco Ferreira concorda com o golo anulado a Ángel Di María, mas diz que a arbitragem falhou ao não assinalar um penálti a favor dos leões após uma dividida entre João Neves e Pedro Gonçalves na área encarnada
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Marco Ferreira analisou esta sexta-feira a arbitragem da equipa liderada por Fábio Veríssimo no dérbi de quinta-feira entre o Sporting e o Benfica (2-1), a contar para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.
Desde logo, o antigo árbitro concordou com a decisão de anular o golo marcado por Ángel Di María, aos 72 minutos, devido a um fora de jogo de Casper Tengstedt.
“A justificação é muito simples. No momento do remate do Di María, o Tengstedt está em posição de fora de jogo. Numa primeira análise, é um fora de jogo posicional, mas, a partir do momento em que acaba por ficar obstruída a linha de visão do guarda-redes e tem impacto, é uma parte ativa do jogo. A partir desse momento, o VAR tem de intervir”, apontou, em declarações à Antena 1.
Para Ferreira, o lance assemelha-se bastante a outro que sucedeu em setembro, quando Morten Hjulmand, médio do Sporting, viu um golo ser-lhe anulado em Braga, na quarta jornada do campeonato, por causa de um colega de equipa estar em fora de jogo.
“Nessa altura, fez correr muita polémica. Curiosamente, foi o Sporting com muitas queixas, mas acho que aí ficou bem claro qual era a recomendação do IFAB em situações destas. Ontem, tinha de ser anulado. É o mesmo critério”, defendeu.
O ex-árbitro considerou ainda que ficou uma grande penalidade por assinalar a favor do Sporting nos primeiros minutos da partida, num lance entre João Neves e Pedro Gonçalves.
“É um erro claro e objetivo. O Pedro Gonçalves consegue antecipar-se ao João Neves, e, quando tem a posição ganha, João Neves acaba por atingi-lo na perna direita, por trás, provocando a queda", analisou.
Recorde ambos os lances: