Evanilson: "Viam que ficava muito triste no Olival. Ajudaram-me muito"

Primeira sensação ao entrar no balneário do FC Porto: "Foi um sonho. Todos nós, jogadores do Brasil, temos o sonho de jogar numa equipa grande da Europa. Quando cheguei aqui foi um momento muito feliz para mim, um sonho que se tornou realidade. Quando vim aqui não via a hora de entrar, trocar a roupa e ir para o campo."

O que se faz: “No começo, se eu estivesse sozinho, com certeza teria que tirar foto para mandar para toda a minha família. Mas com grandes jogadores aqui, tentei esconder-me, tentei manter a postura.” 

Lesões em 2022/23: “É muito difícil. Nunca tinha passado por muitas lesões assim, de forma consecutiva. Treinava, jogava e dois ou três dias depois lesionava-me outra vez. Isso não é normal. Para um jogador que quer mostrar o seu trabalho, é muito difícil. Mas tive a ajuda do míster, da equipa técnica e os jogadores abraçaram-me. Viam que ficava muito triste no nosso dia a dia no Olival, mas eles ajudaram-me muito, abraçaram-me, deram-me muita força, porque, realmente, é muito difícil esse histórico de lesões que tive na época passada.”

Força mental e de grupo como ajuda para superar o período: “Sim, sem dúvida. Acho que é difícil. Queres estar forte, achas que estás bem e, do nada, sofres outra lesão, cai tudo outra vez. É um momento muito difícil, mas acho que superei. Trabalhei muito, continuei a fazer meus tratamentos, fortalecimento, e esta época dá para ver que não tive nenhuma lesão. Tive uma no início, mas agora estou a sentir-me muito bem fisicamente.”