Declarações de Evanilson, avançado do FC Porto, em entrevista à Sport TV+
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Preferência por companhia ou a solo no ataque: “Joguei nos últimos dois anos com dois avançados, com o Taremi na frente. Esta temporada... Não é que me sinta mais confortável, mas sinto-me bem. Na formação que a nossa equipa técnica decidir jogar, vou dar sempre o meu melhor para poder ajudar.”
Química especial com Taremi: “Naquela altura, acho que combinávamos bem dentro de campo. O entrosamento com o Taremi era bom.”
Grupo forte com Wendell, Galeno, Pepê e Francisco Conceição: “São aqueles com quem ando mais, tanto no jogos, como no estágio, como nos treinos no Olival. Estamos sempre juntos, a brincar um pouco, às vezes.”
Origem da relação: “Primeiro fui eu e o Francisco, ainda antes dos brasileiros chegarem. Depois chegou o Wendell, o Pepê e, por último, o Galeno. Eu e o Francisco éramos amigos antes deles. Mas depois fomo-nos juntando. Chegaram os brasileiros, já estava aqui e tinha que acolhê-los para não se sentirem muito sozinhos por aqui. Então, acabamos amigos do Pepê e do Wendel.”
Contributo na explosão de Francisco Conceição: “Acho que desde que ele chegou, o ajudei sempre. Aprendemos muitas coisas juntos. No primeiro ano dele ficávamos no banco na maioria dos jogos. Trabalhávamos muito e dá para ver que ele evoluiu bastante durante esse tempo. Está mais maduro e, hoje em dia, é um destaque na nossa equipa. É um grande jogador, trabalha muito forte e merece tudo o que tem acontecido na vida dele.”
Brincadeiras com Francisco por ser filho do treinador: “De vez em quando gozamos com ele. Às vezes, quando estamos no balneário à espera para ir para o treino, chegamos ao Francisco e dizemos: 'Francisco, chama lá o teu pai, mano. Está na hora e tal'. Brincámos muito com ele, mas ele leva tudo na brincadeira também.”
Mágoa por ainda não ter ido à seleção: “Não. Fico feliz pelos jogadores brasileiros que foram. Falei com eles todo os dias sobre como estão lá e os treinos. A minha oportunidade não chegou, mas continuo a fazer o meu trabalho, porque uma hora pode ser que chegue.”
Lidar estas decisões com naturalidade: “É continuar a trabalhar que a hora vai chegar.”
O que falta chegar à seleção: “Sinceramente, acho que... Do meu ponto de vista, acho que estou a fazer bem o meu trabalho. Mas a concorrência na seleção do Brasil é muito grande. Tem outros grandes jogadores e cabe ao treinador decidir.”