Declarações de Evanilson, avançado brasileiro do FC Porto, numa entrevista concedida à SportTV
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Oportunidade de jogar no FC Porto: “Quando soube do interesse do FC Porto fiquei muito feliz, porque é um grande clube aqui na Europa. Pela língua também, para me adaptar mais rápido. Disse ao meu empresário que, se tivesse oportunidade, por mim, iria já. Estive pouco tempo no Fluminense. Não cheguei a jogar nem uma temporada na equipa principal. Tive a oportunidade de vir para cá e eu agarrei-a”.
Maior dificuldade de adaptação: “No início foi um ano de muita aprendizagem, porque não joguei muito no primeiro ano em que cheguei. Joguei mais na equipa B, acho eu. O futebol era totalmente diferente aqui. Até dava para ver nos treinos. Quando cheguei aqui, era muita correria, muita intensidade. Mas fui-me adaptando aos treinos, ao treinador, a tudo.”
Maiores muletas na adaptação: “O Pepe ajudou-me muito. O Otávio ajudou-me bastante. Diziam que não havia outra hipótese, que tinha de continuar a trabalhar. Até mesmo o treinador dizia para descer para a equipa B e dar o meu máximo. E sempre que descia ajudava a equipa B com golos. Tentava adaptar-me o mais rápido possível para que quando chegasse à equipa principal estivesse preparado.”
Impacto com a exigência de Sérgio Conceição: “No início era difícil. Acho que toda gente sabe o quanto ele é rigoroso com tudo: com o peso, com os treinos... Ele exige muito de cada jogador, sejam os que que jogam a titular e até mesmo dos que não jogam. Ele exige mesmo nos treinos. Ele quer que se esteja no máximo sempre e isso foi bom para mim. Ajudou-me bastante. No início era difícil para mim. Não estava habituado com esse tipo de trabalho, que era totalmente diferente do Fluminense. Mas depois fui-me adaptando e consegui evoluir muito com o trabalho dele.”
Importância de Sérgio Conceição na evolução: “Quando cheguei, ele ajudou-me muito no aspecto da intensidade no jogo, posicionamento, a fazer movimentos que eu nunca pensei quando estava no Fluminense, até porque não joguei uma temporada inteira lá. Ensinou-me muita coisa, principalmente essa intensidade que é preciso pôr no jogo, os movimento de rotura que ele exige bastante dos avançados. Fui melhorando isso, fui aprendendo muita coisa com ele e consegui pôr isso no meu futebol. As coisas melhoraram bastante por causa disso.”
Jogadores sentem que são filhos de Conceição: “Sim, sim. Ele com o Francisco ou com os outros, ele exige na mesma. É muito difícil lidar com ele, porque nunca nos deixa acomodar. Está sempre no seu pé, está sempre a procura que melhoremos. Nisso ele é muito importante para cada jogador do FC Porto”.