Treinador do Benfica reclama para si a responsabilidade dos resultados da equipa e, para os jogadores, pede "apoio constante".
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Mudanças na equipa em função da competição: "Não é nos jogos mais complicados, é sempre que sentimos que temos essa necessidade, nunca deixar de olhar para nós, para a nossa evolução e ideia, mas depois sentirmos que, pelas características dos nossos jogadores, que nos dão coisas diferentes em função da análise que fazemos do adversário, escolher a olhar para para os avançados, para os alas, médios, centrais, laterais, a ideia é sempre essa. Ter um plantel competitivo para as competições e internamente. Para que os jogadores nos ofereçam coisas diferentes, para tirarmos partido disso. A nossa meta é preparar sempre o melhor onze para cada momento".
Responsabilidade: "Uma equipa mais mandona é o que pretendemos em todos os jogos. Queremos ter o controlo do jogo a todo o momento com bola. Quando não o fazemos, é em função da força do adversário, tentamos controlar sem a bola. A nossa intenção é sempre ter a bola, ter jogo, procurar oportunidades de golo para vencer. A responsabilidade é máxima, sempre máxima. Exijo a máxima responsabilidade aos jogadores e quero que exijam sempre de mim, por representar o Benfica. Sou como os miúdos da formação que chegam à equipa principal. Represento o Benfica desde os sub-9. Na equipa B jogávamos sempre para ganhar, agora na equipa principal não vamos desviar-nos desse caminho. O Tomás [Tavares] nunca tinha jogado pela equipa B até esta época e está identificado com a responsabilidade do Benfica. É isso que quero em cima de mim. Responsabilidade em cima de mim e apoio total aos meus jogadores".
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Análise ao Zenit: "Nós preparámos as duas situações. É uma nota que também tirámos. Nas competições nacionais joga normalmente com um 4-4-2, com dinâmica dos corredores, sendo que isso depende dos alas, há uns que gostam mais de jogar por dentro, outros por fora, aí condicionam o comportamento dos laterais. A equipa é isso mesmo, poderosa, começou esta competição com uma linha de cinco defesas, à procura sempre da largura, independentemente de jogar com três centrais. Ter jogo interior e tentar tirar partido do jogo aéreo do seu ponta de lança. Independentemente de um 5-3-2 ou 4-4-2, a equipa vale pelo seu coletivo e consegue jogar curto, mas também tem a capacidade de ver longe e olhar para as movimentações do avançado".