Num painel denominado de "A Vida Depois do Futebol", que contou também com Artur Moraes e Oceano, Tarantini, que se tornou, neste ano, o primeiro futebolista profissional em Portugal a concluir um doutoramento, afirmou que o seu trajeto se baseou num "enorme esforço pessoal".
Corpo do artigo
O ex-futebolista Tarantini disse este domingo que conciliar a carreira profissional com o percurso académico é "um longo caminho a percorrer", apelando à ajuda dos clubes, na cimeira Thinking Football, no Porto.
Num painel denominado de "A Vida Depois do Futebol", que contou também com Artur Moraes e Oceano, o antigo médio do Rio Ave, que se tornou, neste ano, o primeiro futebolista profissional em Portugal a concluir um doutoramento, afirmou que o seu trajeto se baseou num "enorme esforço pessoal" e acrescentou que os clubes, na sua maioria, se focam apenas nos resultados desportivos.
"Eu fiz o meu trajeto com um enorme esforço pessoal, mas não pode ser assim. Em Portugal, no ensino secundário há cerca de 800 miúdos a estudar e a competir ao mais alto nível, mas no ensino superior há um longo caminho a percorrer. De certa forma, nos próximos tempos haverá novidades, a autonomia das universidades vai implicar muita coisa. Temos os mecanismos certos, mas muitas vezes isto prende-se com os resultados dos clubes. Será que os clubes vão permitir que isso aconteça?", questionou Tarantini.
A conferência Thinking Football decorreu entre sexta-feira e hoje, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, organizada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
15371129
15371137