Rosario Central pediu quase um milhão de euros e uma percentagem numa futura venda
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Ricardo Carloni, presidente do Rosario Central, afirmou este sábado à Rádio Dos (Argentina) que está em conversações com o Sporting no sentido de chegar a um entendimento quanto à transferência do médio argentino para o clube leonino. "Estamos em contacto direto com o Sporting, porque o Sporting já se inteirou desta situação e nós estamos a levar por diante essas conversações", disse o dirigente, afirmando que o clube que representa pretende ter direito a "alguma compensação" financeira.
O jornalista que o entrevistava perguntou-lhe se era verdadeira a informação que o Rosario pretende um milhão de dólares - praticamente um milhão de euros - por parte do Sporting, assim como o direito a uma percentagem numa futura venda. "Nós pedimos mais do que isso", afirmou Carloni, informando depois que o "o Sporting quer ter o jogador a treinar já esta semana que vem".
"Nos próximos dias queremos dar uma conferência de imprensa para explicarmos todos os passos que ocorreram desde que tudo isto começou. Os adeptos têm o direito de saber toda a informação, entre as quais as quantias que se foram falando. Estamos à espera de uns dias mais para ver se estas conversações com o Sporting chegam ou não a bom termo", prosseguiu Carloni.
Quando lhe perguntaram se tinha ficado surpreendido com esta novela, respondeu: "Na verdade sim. Surpreendeu-me ver a foto dele a chegar a Portugal, no domingo passado, assim como as suas declarações a um jornal português, que logo foram replicadas aqui. Era algo que não estava nos planos. Nós vínhamos tendo negociações de larga data com o pai do jogador, há um ano, fizemos um contrato e começámos a tratar da renovação, eles davam a entender que íamos chegar a um acordo e temos todos os e-mails deles nesse sentido."
Carloni deu depois a entender que a empresa Stellar teve responsabilidades em todo este processo, exemplificando nesse sentido que algo de semelhante ocorreu com Agustín Almendra, do Boca Juniors, agora a caminho do Cruzeiro.
"Durante a época, quando percebemos que havia alguma coisa, tive uma reunião com o jogador e com Carlos Tévez e ele manifestou que queria continuar no clube. Confiámos na palavra e entendemos deixá-lo continuar a jogar. No mundo do futebol a palavra não tem muito valor, pensei que iam cumprir a palavra. Um jogador que estava aqui há sete anos", concluiu.
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