Ataque à Academia: episódio insólito com Mustafá e apoiantes de Bruno no Campus de Justiça
Decorre no Campus de Justiça, em Lisboa, o segundo dia da fase de instrução do processo do ataque à Academia do Sporting.
Corpo do artigo
Arrancou esta quarta-feira, no Campus de Justiça, em Lisboa, a segunda sessão da fase de instrução do processo judicial do ataque à Academia do Sporting.
O arguido Eduardo Nicodemus, da claque Juventude Leonina, foi ouvido de manhã e Mustafá assistiu a parte da sessão, uma vez que foi transportado para o local já depois das 11h30. Antes da sua chegada, o juiz Carlos Delca perguntou pelo líder da claque leonina e ninguém soube responder onde este se encontrava, tendo sido um agente da PSP a revelar que estava a caminho do Campus.
Estiveram 22 arguidos na sala, incluindo Mustafá. Eduardo Nicodemus contou com três testemunhas e alegou ter ido sozinho à Academia de Alcochete no dia do ataque, em maio de 2018, para ir buscar bilhetes para a final da Taça de Portugal. Quando chegou, disse, os adeptos invasores já se encontravam nos balneários. Uma das testemunhas que arrolou não corroborou a versão do arguido, uma vez que explicou que, por norma, os membros da claque iam buscar os ingressos à "casinha", no Estádio José Alvalade.
A partir das 14h00 será ouvido Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, acusado de ser autor moral da invasão. No exterior do edifício do Campus de Justiça começam a juntar-se apoiantes do antigo líder verde e branco, com tarjas de apoio a Bruno.